
Danos na pele provocados pelas novas tecnologias
Do Snapchat ao Instagram, do Facebook a todas as ferramentas digitais de trabalho, nunca estivemos tão expostos à tecnologia. Passamos cada vez mais horas ao computador, ao telemóvel ou de tablet na mão. Como se trata de um fenómeno recente, desconhecemos grande parte dos danos na pele provocados pelas novas tecnologias.
A ciência procura desvendar se a luz azul é, ou não, uma ameaça a nível de envelhecimento, ou se o hábito de estarmos com o telemóvel na cara antes de adormecer nos vai afetar a longo prazo.
Até tirar uma simples selfie pode envelhecer a pele. A luz azul emitida pelos ecrãs - mais conhecida por HEV - tem um comprimento de onda semelhante aos raios UV. Isto significa que esta exposição pode acarretar os mesmos perigos da exposição solar, resultando em pigmentação e manchas escuras na pele, além da degradação acelerada do colagénio.
O que fazer?
Pode usar um filtro de luz azul no ecrã do seu computador, reduzir ao máximo a luz do seu telemóvel, usar protetores solares e suplementos alimentares ricos em ingredientes comprovados de construção de colagénio, como o Retinol e a Vitamina C.
Não fique com «cara de telefone»
Entre os dermatologistas, começa a vulgarizar-se a expressão «Phone Face» (cara de telefone), criada para designar os pacientes que aparecem com uma forma de dermatite exclusivamente decorrente do tempo que passam com o telefone encostado ao rosto enquanto falam. Há mesmo casos em que o acne aparece só do lado do rosto em que usamos o telemóvel.
Por que motivo isto acontece? Porque os nossos telemóveis andam por todo o lado. Da mala cheia de tralha à mesa do almoço, o telemóvel passa bactérias para a pele numa quantidade inimaginável. É, portanto, necessário um cuidado redobrado na higienização da pele e na limpeza do telemóvel.